Resumos. Ensaios. Artigos. Resenhas. Análises. Críticas.

terça-feira, 12 de julho de 2011

POESIA NORTE AMERICANA II - ETERNIDADE EM "I DIED FOR BEAUTY' DE EMILY DICKSON


Paraguassu de Fátima Rocha

I died for beauty but was scarce
Adjusted in the tomb,
When one who died for truth was lain
In an adjoining room.
He questioned softly why I failed?
"For beauty," I replied.
"And I for truth, the two are one;
We brethren are," he said.
And so, as kinsmen met a night,
We talked between the rooms,
Until the moss had reached our lips,
And covered up our names.

"I died for beauty" se assemelha ao poema "Annabel Lee", de Poe, uma vez que projeta um encontro de almas na eternidade, mesmo que a morte do eu lírico de Poe ocorra em sentido simbólico. O poema de Emily Dickson retrata em seu primeiro quarteto a aceitação da morte como elemento pacificador da alma, além da busca compartilhada de busca, demonstradado através do diálogo entre o eu poético e seu interlocutor. As duas últimas estrofes descrevem o cessar da busca e o silêncio imposto pela morte através do crescimento do musgo sobre os lábios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário