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domingo, 14 de abril de 2013

A METÁFORA DE ARIEL PARA O ASSIMILACIONISMO NA NARRATIVA AFRO: ENTRE A SUBMISSÃO E O DESEJO DE LIBERDADE



A personagem Ariel da peça A Tempestade de William Shakespeare (1982) é identificada na narrativa afro-descendente como o símbolo da submissão pela sua aproximação com a cultura do colonizador europeu, representado no texto de Shakespeare por Próspero. Esse caráter de submissão assumido pela personagem é descrito por Munanga (1986) como uma das saídas encontradas pelos afro-descendentes para se integrar ao mundo novo e classificada por ele como assimilacionista. Analisando-se tal conceito é que se pretende discutir o assimilacionismo como a condição do afro-descendente que se encontra entre a ilusão do pertencimento e o desejo da volta às origens em busca da liberdade, relacionando-se na narrativa afro exemplos de personagens assimilacionistas que representam a metáfora de Ariel na África, Estados Unidos, Brasil, Caribe e Europa.

A literatura afro-descendente é constituída por metáforas e busca resgatar o passado glorioso de uma nação criada pelo colonizador branco, ou ainda conforme descreve HALL (2003, p. 31) ―África‖ é, em todo caso, uma construção moderna, que se refere a uma variedade de povos, tribos, culturas e línguas cujo principal ponto de origem comum situava-se no tráfico de escravos.‖ Ao tráfico de escravos alia-se a metáfora do movimento representada pelo navio negreiro em que, segundo GLISSANT (2005 p. 19), ―[...] os africanos chegam despojados de tudo, de toda e qualquer possibilidade, e mesmo despojados de sua língua [...].‖

Nessa prática dispersiva em que o africano se vê afastado de sua cultura e as perdas se tornam inevitáveis, conforme relata Charles Johnson em seu romance A passagem do meio ―[...] maridos separados de esposas, filhos de pais, [...] cada separação como uma amputação ou esfolamento, pois como um clã eram tão unidos quanto células num corpo.‖ (JOHNSON, p. 62), a construção de uma nova identidade é condição indiscutível como garantia de sobrevivência. Portanto, o reconhecimento da existência de uma nação afro-descendente leva a literatura contemporânea a reexaminar o tratamento que foi dado ao africano em seu discurso de formação. Dessa forma, cabe a literatura promover o resgate da identidade africana e projetar o afro-descendente no cenário do colonizador, porque não há como se alienar aos primeiros efeitos da diáspora e as consequências atuais da política da barbárie.

O discurso crítico volta-se muitas vezes para as questões de raça, cor ou etnia, desvinculando-se da noção de humanidade e reafirmando uma tendência para o racismo, conforme constata Elisa Larkin Nascimento. A autora argumenta que ―Se a essência do racismo está nesta negação da humanidade do negro, o gesto de assumir e valorizar a identidade negra constitui diametralmente o seu oposto: a afirmação dessa humanidade.‖  (NASCIMENTO, 2003, p. 54). Assim, questiona-se a quem interessam tais discussões e como elas vêm favorecendo os filhos do navio negreiro?

Se como primeiros efeitos da dispersão do africano pelo novo mundo tem-se a escravidão, o domínio e o aniquilamento do ser, o que jamais poderá ser redimido, as suas consequências hoje mostram-se profundamente desastrosas, uma vez que as políticas adotadas para a inclusão do afro-descendente não se projetam como eficientes, e provocam o que Cornel West classifica como ―[...] a eclipse da esperança, o colapso sem precedentes do significado da vida, [...]‖ (WEST, 1994, p. 28).

E é perante esse quadro e diante do novo mundo branco que o africano, segundo DU BOIS (1903/1999, p. 54), desenvolve o que convencionou chamar de consciência dupla, tratando-a como a ―sensação de estar sempre a se olhar com os olhos dos outros, de medir sua própria alma pela medida de um mundo que continua a mirá-lo com divertido desprezo e piedade. [...]‖. Com isso, o afro-descendente faz uso de recursos capazes de integrá-los a diferentes culturas, destacando-se aqui a saída assimilacionista descrita por MUNANGA. Segundo ele,

Na sua totalidade, a elite negra alimentava um sonho: assemelhar-se tanto quanto possível ao branco, para, na sequência, reclamar o reconhecimento de fato e de direito. Como tornar real essa semelhança a não ser através da troca de pele? Ora, para nisso chegarem, pressupunha-se a admiração da cor do outro, o amor ao branco, a aceitação da colonização e a auto-recusa.‖ (MUNANGA, 1986, p. 27)

Associada à aceitação da colonização, verifica-se a metáfora de Ariel que encontra em Próspero, o invasor da ilha, uma possibilidade de liberdade, vivendo para isso sob o seu domínio, Ariel - ―[...] Tua vontade forte é que domina/ Ariel e seu poder‖ (SHAKESPEARE, 1982, p. 38). Porém esse mesmo gênio dominado não esquece a promessa que lhe fora feita pelo colonizador:

Ariel – Mais fadigas?

Já que novos trabalhos me destinas,

permite que te lembre uma promessa

que ainda não cumpriste.

Próspero – Quê! Zangado? Que podes desejar

Ariel – A liberdade. (SHAKESPEARE, p. 40)

 

Essa mesma busca pela liberdade está presente no romance Úrsula de Maria Firmino dos Reis (2004), catalogado como um dos primeiros romances brasileiros a tratar da escravidão e que relata o encontro de um jovem branco salvo por um escravo negro, o qual recebe em troca de seu gesto nobre, a alforria. Entretanto, a liberdade não se configura em território estranho, mas é explicada pela personagem Susana, uma velha africana, como aquela vivida por ela em seu local de origem.

– Tu! tu livre? Ah não me iludas! – exclamou a velha africana abrindo uns grandes olhos. [...] Liberdade... eu gozei em minha mocidade! Continuou Suzana com amargura. Túlio, meu filho, ninguém a gozou mais ampla, não houve mulher alguma mais ditosa do que eu. (REIS, 2004, p. 114)

Nesse discurso, afirma Zahidé Muzart,

[...] é Mãe Susana quem vai explicar a Túlio (...) o sentido da verdadeira liberdade, que não seria nunca a de um alforriado num país racista.‖ Para tanto, a velha escrava recorda sua terra natal, a infância livre, o amor de seu companheiro e a vida feliz que levavam junto à filhinha até o dia em que foi capturada pelos ―bárbaros‖ mercadores de seres humanos. Segue-se a narrativa do aprisionamento e da crueldade com que foi tratada ao deixar para sempre ―pátria, esposo, mãe, filha, e liberdade. (MUZART, 2000, p. 266).

Assim, sustenta-se a tese de que o assimilacionismo é uma via de mão dupla, pois se em determinados momentos o afro-descendente se incorpora de forma ilusória a um determinado grupo social satisfazendo seus ideais de pertencimento, ou ainda como caracteriza O. Mannoni (1956), citado por Rodriguez (2002, p. 203) ―Ariel [...] o colonizado que quer desesperadamente ocupar o lugar do colonizador, o que mantém a ilusão de igualdade que se manifesta em um ―conjunto de disposições neuróticas inconscientes.‖, as quais são percebidas na personagem Pecola de Tony Morrison (2003), em outros o afasta provisoriamente de sua origem, até que seja possível reconhecer antigos valores e se voltar para o espaço abandonado. Milkman, também personagem de Morrison vai assumir esse contorno, embora tenha outra projeção em A canção de Solomon.

Ao assimilacionismo confere-se assim, um caráter de mal necessário e inevitável, seja no campo ficcional ou nas perspectivas da denúncia de fatos tão propagadas atualmente, e feitas pelos defensores do afro-descendente, quer diga respeito a sua cultura, sua identidade ou seu posicionamento social.

À questão do assimilacionismo somam-se as considerações de Cornel West ao tratar do niilismo na América negra. Para ele, o niilismo ―[...] é a experiência de viver dominado por uma pavorosa falta de esperança e (acima de tudo) de amor‖ (WEST, 1994, p. 31), que pode ser combatido principalmente se for reconhecido o fato de que as pessoas rebaixadas e oprimidas também buscam sua identidade, um significado de vida e valorização pessoal.

Conforme mencionado anteriormente, o exemplo clássico de assimilacionismo na literatura é aquele apresentado pela escritora norte-americana Tony Morrison (2003), em O olho mais azul. Pecola, protagonista do romance, pertencente a uma família pobre, negra e feia, segundo os padrões impostos pela sociedade em que vivia, deseja ardentemente ter olhos azuis,

Toda noite, sem falta, ela rezava para ter olhos azuis. Fazia um ano que rezava fervorosamente. [...] não tinha perdido a esperança. Levaria muito tempo para que uma coisa maravilhosa como aquela acontecesse. (MORRYSON, 2003, p. 50)

A personagem considerava que essa seria a única possibilidade de sobreviver em meio aos conflitos a que estava sujeita. O posicionamento de Pecola, além de demonstrar ingenuidade, carrega o estigma do auto-ódio, ou seja, a negação de sua própria existência e que se manifesta pelo ódio que nutre por tudo e todos que se relacionam a sua origem, ou ainda conforme argumenta Albert Memmi (1967) em Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador: ―A recusa de si mesmo e o amor do outro são comuns a todo candidato à assimilação. [...] subjacente ao amor do colonizador há um complexo de sentimentos que vão da vergonha ao ódio de si mesmo‖ (MEMMI, 1967, p. 107).

Condição semelhante à de Pecola encontra-se no conto da autora brasileira, Geni Guimarães (1989), Metamorfose, no qual a personagem relata sua história de vida, cujo principal objetivo era assemelhar-se ao branco tentando clarear sua pele raspando-a com pó de tijolo. Segundo a autora, o que lhe sobraram foram apenas as cicatrizes da autoflagelação.

A situação vivida pela personagem acima enquadra-se no que HELMS (1993b) citado por Franklin Martins, classifica como submissão ―ativa‖, ou seja,

[...] àquela caracterizada pelo fato de as pessoas idealizarem as características do branco e sua cultura e, simultaneamente, desvalorizarem a negritude e a cultura negra, mediante atitudes e comportamentos explícitos, associando os aspectos etno-raciais negros a qualidades ―más‖.‖ (MARTINS, p. 73)

Porém, a presença de personagens assimilacionistas na literatura afro não se restringe aos textos de Morrison e da brasileira Geni Guimarães , mas estende-se também pelo Caribe e Europa e tem em sua nação de origem a narrativa contundente de Chinua Achebe (1983). Em O mundo se despedaça, o escritor nigeriano relata os efeitos da colonização europeia sobre as tribos da Nigéria, mostrando a incoerência dos colonizadores ao tentarem implementar o desenvolvimento numa sociedade política e culturalmente bem organizada.

O colonizador no romance de Achebe é representado por missionários europeus que implantam novas práticas religiosas na aldeia onde vive Nwoye, o qual enfatiza sua filiação à igreja, argumentando que queria aprender a ler e a escrever e prometendo futuramente converter a mãe e os irmãos à nova crença.

Entretanto, Nwoye e sua comunidade convertida não percebem que o processo religioso que se iniciara em seu país tinha como objetivo desestabilizar o poder interno e garantir o domínio das forças externas. Mais uma vez, tem-se retratada a metáfora de Ariel, principalmente considerando-se a ingenuidade com que o africano, nesse caso, aceita as práticas colonizadoras.

A exemplo das narrativas acima, encontra-se na literatura caribenha o romance de Maryse Condé (2002), Corações Migrantes, cujas personagens são também acometidos pelo fenômeno de assimilação. Primeiramente, a conversão de Justin logo após a morte do pai que aproxima sua irmã, Catherine Gagneur, da cultura branca e consequentemente a faz abandonar seu namorado africano, Razyé. Para Razyé, esse abandono provoca, a princípio, uma negação de suas origens, e ele manifesta o desejo de ser branco. ― – Ah, como eu gostaria de ser branco! Branco de olhos azuis! Branco com cabelos loiros! [...] Se eu fosse branco seria respeitado por todo o mundo! [...]‖ (CONDÉ, 2002, p. 34).

Razyé, apesar de manifestar admiração pelo branco, retoma sua consciência negra e volta-se contra eles, incendiando suas propriedades e matando-os, numa tentativa de dominar o espaço que seria do africano.

Cathy, por sua vez, passa a reverenciar os novos costumes e imagina-se abandonando a ―toca cheia de ratos e morcegos que é L‘Engoulvent.‖ (CONDÉ, 2002, p. 45). E aqui se consolida mais uma vez a proposta inicial deste ensaio, pois a personagem mesmo deslumbrada com as novas perspectivas que se apresentam procura em Razyé seu contato com as origens.

Já na literatura europeia, desponta Luandino Vieira (1972) em Luuanda, livro de contos que retrata a luta do povo angolano na reconstrução de sua cultura esmagada pelo poder dominante. O texto de Luandino revela inicialmente a assimilação do código linguístico do colonizador e o afastamento da língua nacional, enfatizando a separação entre os negros pobres e os brancos ricos, colocando os primeiros em situação de total miséria e impotência diante à opressão colonial, conforme descrito no conto Vavó Xixi e seu neto Zeca, quando este retorna para casa faminto e ela não tem nada para oferecer:

Com um peso grande a agarrar-lhe o coração, uma tristeza que enchia todo o corpo e esses barulhos da vida lá fora faziam mais grande, Zeca voltou dentro e dobrou as calças muito bem, para aguentar os vincos. Depois, nada mais que ele podia fazer já, encostou a cabeça no ombro baixo de vavó Xíxi Hengele e dasatou a chorar um choro de grandes soluços parecia era monandengue, a chorar lágrimas compridas e quentes que começaram a correr nos riscos teimosos as fomes já tinham posto na cara dele, de criança ainda. (VIEIRA, 1972, p.38)

A passagem anterior assemelha-se à situação descrita por Cornel West (1994) ao discutir a questão do niilismo. Para ele, o niilismo significa ―[...] A vida sem significado, sem esperança e sem amor gera uma perspectiva fria e mesquinha, que destrói tanto o próprio indivíduo como os demais.‖ (WEST, 1994, p. 31)

No que diz respeito à narrativa fílmica, destaca-se neste ensaio o filme do francês Daniel Vigne, Fatou l´espoir, por abordar a condição do africano desterritorializado lutando contra os valores da cultura branca que se impõem. Nesse sentido, convém mencionar o pensamento de Guacira Lopes Louro sobre o advento do cinema. Para a autora,

Em várias sociedades, [...], o cinema passou a ser, desde as primeiras décadas do século XX, uma das formas culturais mais significativas. Surgindo como uma modalidade moderna de lazer, rapidamente conquistou adeptos, provocando novas práticas e novos ritos urbanos. Em pouco tempo, o cinema transformou-se numa instância formativa poderosa, no qual representações de gênero, sexuais, étnicas e de classes eram reiteradas, legitimadas ou marginalizadas. (LOURO, 2000, p. 423)

Dessa forma, filme de Vigne, produzido em 2002 para a televisão apresenta a história da jovem africana Fatou, interpretada por Fatou Ndiaye, que se opõe tanto às tradições africanas quanto aos valores da sociedade moderna e branca. Primeiramente ela é sequestrada e forçada pela família a se casar, porém consegue se libertar e vai à França para reencontrar a família descobrindo que essa se encontra destroçada: os pais separados e um irmão que vive cercado por um harém que não pára de crescer levam Fatou a se empenhar na recuperação da família.

Fatou também enfrenta problemas profissionais, pois se vê obrigada a assinar um contrato, o qual lhe impõe a exposição de sua imagem desnuda para uma campanha de produtos de beleza. Ela, embora seja modelo, se recusa a tal prática por acreditar que estará se vendendo como ―um produto negro de consumo e de desejo‖. No entanto, ela acaba cedendo às imposições, uma vez que seu agente tem provas contra seu pai e pode mandá-lo à prisão devido à ajuda ilegal que esse presta aos refugiados africanos na França.

A origem do problema de Fatou em comercializar sua imagem enquanto africana reside mais no fato dela ter sido violentada e forçada a uma convivência que não queria, e é descobrindo isto que a personagem vivida por Diouc Koma, o doutor Iyassou irá levá-la a redescoberta de si mesma. Ele argumenta com Fatou que ―A África que te deu tua sensibilidade, tua beleza, tua graça, teu talento, está em você‖ e sugere que quando possível ela vá ver a África, como a única forma possível de descobrir os africanos.

O filme do cineasta francês não foge dos recursos dominantes das sociedades colonialistas, retomando a ideia de que pode-se abandonar uma cultura e imitar aquela dita civilizada, mas existe sempre a possibilidade do retorno.

A análise dos textos acima não pretende ser definitiva, tendo em vista o processo de construção de identidades por que passa tanto a literatura afro como o cinema mundial. Entretanto as conclusões revelam uma necessidade de expor a condição do africano e seus descendentes, e embora se aceite o fato de que o assimilacionismo se caracteriza na narrativa de autores brancos e negros como um mal necessário, não é sem sofrimento que ele se configura. Resta, pois, ao sujeito da narrativa afro-descendente se submeter ao colonizador, sem deixar de buscar sua liberdade e resgatar suas origens.

REFERÊNCIAS

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CONDÉ, M. Corações migrantes. São Paulo: Rocco, 2002.

DU BOIS, W.E.B. As almas da gente negra. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 1999.

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MORRISON, T. O olho mais azul. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

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MUZART, Z. L. Maria Firmina dos Reis. In: MUZART, Z. L. (Org.) Escritoras brasileiras do século XIX. Florianópolis: Mulheres, 2000.

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SHAKESPEARE, W. A tempestade. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1982.

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Artigo publicado na Revista Scripta Alumni, v. 5