A
personagem Ariel da peça A Tempestade de William Shakespeare (1982) é
identificada na narrativa afro-descendente como o símbolo da submissão pela sua
aproximação com a cultura do colonizador europeu, representado no texto de
Shakespeare por Próspero. Esse caráter de submissão assumido pela personagem é
descrito por Munanga (1986) como uma das saídas encontradas pelos
afro-descendentes para se integrar ao mundo novo e classificada por ele como
assimilacionista. Analisando-se tal conceito é que se pretende discutir o
assimilacionismo como a condição do afro-descendente que se encontra entre a
ilusão do pertencimento e o desejo da volta às origens em busca da liberdade,
relacionando-se na narrativa afro exemplos de personagens assimilacionistas que
representam a metáfora de Ariel na África, Estados Unidos, Brasil, Caribe e
Europa.
A
literatura afro-descendente é constituída por metáforas e busca resgatar o
passado glorioso de uma nação criada pelo colonizador branco, ou ainda conforme
descreve HALL (2003, p. 31) ―África‖ é, em todo caso, uma construção moderna,
que se refere a uma variedade de povos, tribos, culturas e línguas cujo
principal ponto de origem comum situava-se no tráfico de escravos.‖ Ao tráfico
de escravos alia-se a metáfora do movimento representada pelo navio negreiro em
que, segundo GLISSANT (2005 p. 19), ―[...] os africanos chegam despojados de
tudo, de toda e qualquer possibilidade, e mesmo despojados de sua língua
[...].‖
Nessa
prática dispersiva em que o africano se vê afastado de sua cultura e as perdas
se tornam inevitáveis, conforme relata Charles Johnson em seu romance A
passagem do meio ―[...] maridos separados de esposas, filhos de pais, [...]
cada separação como uma amputação ou esfolamento, pois como um clã eram tão
unidos quanto células num corpo.‖ (JOHNSON, p. 62), a construção de uma nova
identidade é condição indiscutível como garantia de sobrevivência. Portanto, o
reconhecimento da existência de uma nação afro-descendente leva a literatura
contemporânea a reexaminar o tratamento que foi dado ao africano em seu
discurso de formação. Dessa forma, cabe a literatura promover o resgate da identidade
africana e projetar o afro-descendente no cenário do colonizador, porque não há
como se alienar aos primeiros efeitos da diáspora e as consequências atuais da
política da barbárie.
O
discurso crítico volta-se muitas vezes para as questões de raça, cor ou etnia,
desvinculando-se da noção de humanidade e reafirmando uma tendência para o
racismo, conforme constata Elisa Larkin Nascimento. A autora argumenta que ―Se
a essência do racismo está nesta negação da humanidade do negro, o gesto de
assumir e valorizar a identidade negra constitui diametralmente o seu oposto: a
afirmação dessa humanidade.‖ (NASCIMENTO,
2003, p. 54). Assim, questiona-se a quem interessam tais discussões e como elas
vêm favorecendo os filhos do navio negreiro?
Se
como primeiros efeitos da dispersão do africano pelo novo mundo tem-se a
escravidão, o domínio e o aniquilamento do ser, o que jamais poderá ser
redimido, as suas consequências hoje mostram-se profundamente desastrosas, uma
vez que as políticas adotadas para a inclusão do afro-descendente não se
projetam como eficientes, e provocam o que Cornel West classifica como ―[...] a
eclipse da esperança, o colapso sem precedentes do significado da vida, [...]‖
(WEST, 1994, p. 28).
E
é perante esse quadro e diante do novo mundo branco que o africano, segundo DU
BOIS (1903/1999, p. 54), desenvolve o que convencionou chamar de consciência
dupla, tratando-a como a ―sensação de estar sempre a se olhar com os olhos dos
outros, de medir sua própria alma pela medida de um mundo que continua a
mirá-lo com divertido desprezo e piedade. [...]‖. Com isso, o afro-descendente
faz uso de recursos capazes de integrá-los a diferentes culturas, destacando-se
aqui a saída assimilacionista descrita por MUNANGA. Segundo ele,
Na
sua totalidade, a elite negra alimentava um sonho: assemelhar-se tanto quanto
possível ao branco, para, na sequência, reclamar o reconhecimento de fato e de
direito. Como tornar real essa semelhança a não ser através da troca de pele?
Ora, para nisso chegarem, pressupunha-se a admiração da cor do outro, o amor ao
branco, a aceitação da colonização e a auto-recusa.‖ (MUNANGA, 1986, p. 27)
Associada
à aceitação da colonização, verifica-se a metáfora de Ariel que encontra em
Próspero, o invasor da ilha, uma possibilidade de liberdade, vivendo para isso
sob o seu domínio, Ariel - ―[...] Tua vontade forte é que domina/ Ariel e seu
poder‖ (SHAKESPEARE, 1982, p. 38). Porém esse mesmo gênio dominado não esquece
a promessa que lhe fora feita pelo colonizador:
Ariel – Mais fadigas?
Já que novos trabalhos me
destinas,
permite que te lembre uma
promessa
que ainda não cumpriste.
Próspero – Quê! Zangado? Que
podes desejar
Ariel
– A liberdade. (SHAKESPEARE, p. 40)
Essa
mesma busca pela liberdade está presente no romance Úrsula de Maria Firmino dos
Reis (2004), catalogado como um dos primeiros romances brasileiros a tratar da
escravidão e que relata o encontro de um jovem branco salvo por um escravo
negro, o qual recebe em troca de seu gesto nobre, a alforria. Entretanto, a
liberdade não se configura em território estranho, mas é explicada pela
personagem Susana, uma velha africana, como aquela vivida por ela em seu local
de origem.
– Tu! tu livre? Ah não me iludas!
– exclamou a velha africana abrindo uns grandes olhos. [...] Liberdade... eu
gozei em minha mocidade! Continuou Suzana com amargura. Túlio, meu filho,
ninguém a gozou mais ampla, não houve mulher alguma mais ditosa do que eu.
(REIS, 2004, p. 114)
Nesse
discurso, afirma Zahidé Muzart,
[...] é Mãe Susana quem vai
explicar a Túlio (...) o sentido da verdadeira liberdade, que não seria nunca a
de um alforriado num país racista.‖ Para tanto, a velha escrava recorda sua
terra natal, a infância livre, o amor de seu companheiro e a vida feliz que
levavam junto à filhinha até o dia em que foi capturada pelos ―bárbaros‖
mercadores de seres humanos. Segue-se a narrativa do aprisionamento e da
crueldade com que foi tratada ao deixar para sempre ―pátria, esposo, mãe,
filha, e liberdade. (MUZART, 2000, p. 266).
Assim,
sustenta-se a tese de que o assimilacionismo é uma via de mão dupla, pois se em
determinados momentos o afro-descendente se incorpora de forma ilusória a um
determinado grupo social satisfazendo seus ideais de pertencimento, ou ainda
como caracteriza O. Mannoni (1956), citado por Rodriguez (2002, p. 203) ―Ariel
[...] o colonizado que quer desesperadamente ocupar o lugar do colonizador, o
que mantém a ilusão de igualdade que se manifesta em um ―conjunto de
disposições neuróticas inconscientes.‖, as quais são percebidas na personagem
Pecola de Tony Morrison (2003), em outros o afasta provisoriamente de sua
origem, até que seja possível reconhecer antigos valores e se voltar para o espaço
abandonado. Milkman, também personagem de Morrison vai assumir esse contorno,
embora tenha outra projeção em A canção de Solomon.
Ao
assimilacionismo confere-se assim, um caráter de mal necessário e inevitável,
seja no campo ficcional ou nas perspectivas da denúncia de fatos tão propagadas
atualmente, e feitas pelos defensores do afro-descendente, quer diga respeito a
sua cultura, sua identidade ou seu posicionamento social.
À
questão do assimilacionismo somam-se as considerações de Cornel West ao tratar
do niilismo na América negra. Para ele, o niilismo ―[...] é a experiência de
viver dominado por uma pavorosa falta de esperança e (acima de tudo) de amor‖
(WEST, 1994, p. 31), que pode ser combatido principalmente se for reconhecido o
fato de que as pessoas rebaixadas e oprimidas também buscam sua identidade, um
significado de vida e valorização pessoal.
Conforme
mencionado anteriormente, o exemplo clássico de assimilacionismo na literatura
é aquele apresentado pela escritora norte-americana Tony Morrison (2003), em O
olho mais azul. Pecola, protagonista do romance, pertencente a uma família
pobre, negra e feia, segundo os padrões impostos pela sociedade em que vivia,
deseja ardentemente ter olhos azuis,
Toda noite, sem falta, ela rezava
para ter olhos azuis. Fazia um ano que rezava fervorosamente. [...] não tinha
perdido a esperança. Levaria muito tempo para que uma coisa maravilhosa como
aquela acontecesse. (MORRYSON, 2003, p. 50)
A
personagem considerava que essa seria a única possibilidade de sobreviver em
meio aos conflitos a que estava sujeita. O posicionamento de Pecola, além de
demonstrar ingenuidade, carrega o estigma do auto-ódio, ou seja, a negação de
sua própria existência e que se manifesta pelo ódio que nutre por tudo e todos
que se relacionam a sua origem, ou ainda conforme argumenta Albert Memmi (1967)
em Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador: ―A recusa de si
mesmo e o amor do outro são comuns a todo candidato à assimilação. [...]
subjacente ao amor do colonizador há um complexo de sentimentos que vão da
vergonha ao ódio de si mesmo‖ (MEMMI, 1967, p. 107).
Condição
semelhante à de Pecola encontra-se no conto da autora brasileira, Geni
Guimarães (1989), Metamorfose, no qual a personagem relata sua história de
vida, cujo principal objetivo era assemelhar-se ao branco tentando clarear sua
pele raspando-a com pó de tijolo. Segundo a autora, o que lhe sobraram foram
apenas as cicatrizes da autoflagelação.
A
situação vivida pela personagem acima enquadra-se no que HELMS (1993b) citado
por Franklin Martins, classifica como submissão ―ativa‖, ou seja,
[...] àquela caracterizada pelo
fato de as pessoas idealizarem as características do branco e sua cultura e,
simultaneamente, desvalorizarem a negritude e a cultura negra, mediante
atitudes e comportamentos explícitos, associando os aspectos etno-raciais
negros a qualidades ―más‖.‖ (MARTINS, p. 73)
Porém,
a presença de personagens assimilacionistas na literatura afro não se restringe
aos textos de Morrison e da brasileira Geni Guimarães , mas estende-se também
pelo Caribe e Europa e tem em sua nação de origem a narrativa contundente de
Chinua Achebe (1983). Em O mundo se despedaça, o escritor nigeriano relata os
efeitos da colonização europeia sobre as tribos da Nigéria, mostrando a
incoerência dos colonizadores ao tentarem implementar o desenvolvimento numa
sociedade política e culturalmente bem organizada.
O
colonizador no romance de Achebe é representado por missionários europeus que
implantam novas práticas religiosas na aldeia onde vive Nwoye, o qual enfatiza
sua filiação à igreja, argumentando que queria aprender a ler e a escrever e
prometendo futuramente converter a mãe e os irmãos à nova crença.
Entretanto,
Nwoye e sua comunidade convertida não percebem que o processo religioso que se
iniciara em seu país tinha como objetivo desestabilizar o poder interno e
garantir o domínio das forças externas. Mais uma vez, tem-se retratada a
metáfora de Ariel, principalmente considerando-se a ingenuidade com que o africano,
nesse caso, aceita as práticas colonizadoras.
A
exemplo das narrativas acima, encontra-se na literatura caribenha o romance de
Maryse Condé (2002), Corações Migrantes, cujas personagens são também
acometidos pelo fenômeno de assimilação. Primeiramente, a conversão de Justin
logo após a morte do pai que aproxima sua irmã, Catherine Gagneur, da cultura
branca e consequentemente a faz abandonar seu namorado africano, Razyé. Para
Razyé, esse abandono provoca, a princípio, uma negação de suas origens, e ele
manifesta o desejo de ser branco. ― – Ah, como eu gostaria de ser branco!
Branco de olhos azuis! Branco com cabelos loiros! [...] Se eu fosse branco
seria respeitado por todo o mundo! [...]‖ (CONDÉ, 2002, p. 34).
Razyé,
apesar de manifestar admiração pelo branco, retoma sua consciência negra e
volta-se contra eles, incendiando suas propriedades e matando-os, numa
tentativa de dominar o espaço que seria do africano.
Cathy,
por sua vez, passa a reverenciar os novos costumes e imagina-se abandonando a
―toca cheia de ratos e morcegos que é L‘Engoulvent.‖ (CONDÉ, 2002, p. 45). E
aqui se consolida mais uma vez a proposta inicial deste ensaio, pois a
personagem mesmo deslumbrada com as novas perspectivas que se apresentam
procura em Razyé seu contato com as origens.
Já
na literatura europeia, desponta Luandino Vieira (1972) em Luuanda, livro de
contos que retrata a luta do povo angolano na reconstrução de sua cultura
esmagada pelo poder dominante. O texto de Luandino revela inicialmente a
assimilação do código linguístico do colonizador e o afastamento da língua
nacional, enfatizando a separação entre os negros pobres e os brancos ricos,
colocando os primeiros em situação de total miséria e impotência diante à opressão
colonial, conforme descrito no conto Vavó Xixi e seu neto Zeca, quando este
retorna para casa faminto e ela não tem nada para oferecer:
Com
um peso grande a agarrar-lhe o coração, uma tristeza que enchia todo o corpo e
esses barulhos da vida lá fora faziam mais grande, Zeca voltou dentro e dobrou
as calças muito bem, para aguentar os vincos. Depois, nada mais que ele podia
fazer já, encostou a cabeça no ombro baixo de vavó Xíxi Hengele e dasatou a
chorar um choro de grandes soluços parecia era monandengue, a chorar lágrimas
compridas e quentes que começaram a correr nos riscos teimosos as fomes já
tinham posto na cara dele, de criança ainda. (VIEIRA, 1972, p.38)
A
passagem anterior assemelha-se à situação descrita por Cornel West (1994) ao
discutir a questão do niilismo. Para ele, o niilismo significa ―[...] A vida
sem significado, sem esperança e sem amor gera uma perspectiva fria e
mesquinha, que destrói tanto o próprio indivíduo como os demais.‖ (WEST, 1994,
p. 31)
No
que diz respeito à narrativa fílmica, destaca-se neste ensaio o filme do
francês Daniel Vigne, Fatou l´espoir, por abordar a condição do africano
desterritorializado lutando contra os valores da cultura branca que se impõem.
Nesse sentido, convém mencionar o pensamento de Guacira Lopes Louro sobre o
advento do cinema. Para a autora,
Em várias sociedades, [...], o
cinema passou a ser, desde as primeiras décadas do século XX, uma das formas
culturais mais significativas. Surgindo como uma modalidade moderna de lazer,
rapidamente conquistou adeptos, provocando novas práticas e novos ritos
urbanos. Em pouco tempo, o cinema transformou-se numa instância formativa
poderosa, no qual representações de gênero, sexuais, étnicas e de classes eram
reiteradas, legitimadas ou marginalizadas. (LOURO, 2000, p. 423)
Dessa
forma, filme de Vigne, produzido em 2002 para a televisão apresenta a história
da jovem africana Fatou, interpretada por Fatou Ndiaye, que se opõe tanto às
tradições africanas quanto aos valores da sociedade moderna e branca.
Primeiramente ela é sequestrada e forçada pela família a se casar, porém
consegue se libertar e vai à França para reencontrar a família descobrindo que
essa se encontra destroçada: os pais separados e um irmão que vive cercado por
um harém que não pára de crescer levam Fatou a se empenhar na recuperação da
família.
Fatou
também enfrenta problemas profissionais, pois se vê obrigada a assinar um
contrato, o qual lhe impõe a exposição de sua imagem desnuda para uma campanha
de produtos de beleza. Ela, embora seja modelo, se recusa a tal prática por
acreditar que estará se vendendo como ―um produto negro de consumo e de
desejo‖. No entanto, ela acaba cedendo às imposições, uma vez que seu agente
tem provas contra seu pai e pode mandá-lo à prisão devido à ajuda ilegal que
esse presta aos refugiados africanos na França.
A
origem do problema de Fatou em comercializar sua imagem enquanto africana reside
mais no fato dela ter sido violentada e forçada a uma convivência que não
queria, e é descobrindo isto que a personagem vivida por Diouc Koma, o doutor
Iyassou irá levá-la a redescoberta de si mesma. Ele argumenta com Fatou que ―A
África que te deu tua sensibilidade, tua beleza, tua graça, teu talento, está
em você‖ e sugere que quando possível ela vá ver a África, como a única forma
possível de descobrir os africanos.
O
filme do cineasta francês não foge dos recursos dominantes das sociedades
colonialistas, retomando a ideia de que pode-se abandonar uma cultura e imitar
aquela dita civilizada, mas existe sempre a possibilidade do retorno.
A
análise dos textos acima não pretende ser definitiva, tendo em vista o processo
de construção de identidades por que passa tanto a literatura afro como o
cinema mundial. Entretanto as conclusões revelam uma necessidade de expor a
condição do africano e seus descendentes, e embora se aceite o fato de que o
assimilacionismo se caracteriza na narrativa de autores brancos e negros como
um mal necessário, não é sem sofrimento que ele se configura. Resta, pois, ao
sujeito da narrativa afro-descendente se submeter ao colonizador, sem deixar de
buscar sua liberdade e resgatar suas origens.
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Artigo publicado na Revista Scripta Alumni, v. 5